REFLEXÕES © 2011
Eu escrevo como se fosse Cristo,
Com a profundidade de um olhar divino,
Eu escrevo como se fosse Rei,
Com o peso e a dignidade do destino.
Eu escrevo como se fosse mendigo,
Sentindo a dor e a esperança do chão,
Eu escrevo como se fosse a terra
Onde os homens plantam as suas sementes, com paixão.
Eu escrevo como se fosse o rio,
Onde os homens vertem as suas lágrimas e medos,
Eu escrevo como se fosse a saudade
Que persiste além do tempo e dos enredos.
Enfim, eu escrevo a humanidade,
Como a minha vasta personalidade,
Refletindo todas as faces e verdades,
Numa tapeçaria de múltiplas identidades.