REFLEXÕES © 2011

Contra o meu peito esmagado,

O crime imperfeito, com o amor

A figurar como principal sujeito.

É o amor, com as suas complexidades,

Que protagoniza o drama em questão,

E o crime imperfeito, refletido

Nas dores do coração e da razão.

O peso do erro, a culpa não expiada,

É um fardo que se amarra ao ser,

E o amor, mesmo com as suas falhas,

É o ator principal, a conduzir o sofrer.

Assim, o peito esmagado carrega

O peso do crime e do amor em conflito,

E cada batida é um lembrete

Do drama vivido, do amor não dito.