CARTAS AO DESTINO © 2012

Senhor, que a minha sensibilidade não os confunda,

Que o que sinto não se torne véu

A esconder a Tua verdade,

Mas sim ponte entre a terra e o céu.

Que as emoções que trago no peito,

Tão profundas e transparentes,

Não sejam mal interpretadas,

Nem gerem dúvidas nas suas mentes.

Que eu possa ser firme, mesmo sensível,

Sem perder o rumo, a direção,

E que o que é delicado em mim

Não semeie sombra no coração.

Senhor, guia-me na clareza,

Para que a minha alma, vulnerável,

Seja reflexo do Teu amor

E não um eco imprevisível.

Que a minha sensibilidade seja luz,

E não confusão no caminho,

Para que possam ver em mim

A Tua mão, o Teu destino.