CARTAS AO DESTINO © 2012
Os sonhos malditos da civilização
Serão alimentados pela corrupção,
Como raízes podres que se estendem
Por entre os alicerces da nação.
O que outrora era esperança,
Um futuro de luz e progresso,
Agora se perde na ganância,
Num ciclo de poder opresso.
A corrupção veste máscaras,
Sorrindo no meio da multidão,
Enquanto suga, em silêncio,
A essência de toda uma geração.
E os sonhos, que nascem puros,
Transformam-se em pesadelos frios,
Conduzidos por mãos vazias
Que nos deixam à mercê de desvarios.
Mas enquanto houver quem veja,
Quem ouse resistir à escuridão,
Talvez os sonhos ainda possam florescer,
Livres das garras da corrupção.