CARTAS AO DESTINO © 2012

Mais nenhum veneno

Entrará no meu corpo.

Renego as sombras que se deitam

Sobre o meu ser, um tempo morto.

Cada gota de maldade,

Cada laço que me prende,

Será cortado pela vontade

De um coração que se acende.

Tornar-me-ei puro,

Aos olhos de Deus, o meu farol,

E na Tua graça me cubro,

Como a noite abraça o sol.

Não mais serei refém

Dos vícios deste mundo vão.

Em Ti encontro o bem,

A redenção, a salvação.

Senhor, guia-me nesta jornada,

Onde o corpo e a alma são luz,

E cada passo é estrada

Que aos Teus braços me conduz.