CARTAS AO DESTINO © 2012

Amo-te plenamente sem tocar o teu corpo,

Porque sou o infinito num gesto de amor,

Nas linhas invisíveis que nos unem,

Onde o toque é secundário e menor.

O meu amor vai além da matéria,

Não se limita ao que os olhos podem ver,

É um sentimento que transcende o tempo,

Um laço eterno, impossível de romper.

Sou o infinito no simples gesto,

Que não precisa de pele para sentir,

Pois o amor verdadeiro reside na alma,

Onde o toque é o próprio existir.

Amo-te assim, plenamente,

Sem necessidade de toque ou palavra,

Porque somos o infinito num só amor,

Uma ligação que o universo abraça.