CARTAS AO DESTINO © 2012

Homem grande adormece em sono profundo,

O peso do mundo descansa nos seus ombros,

Em cada suspiro, o cansaço se rende,

E a vastidão do seu ser esconde-se nas sombras.

Os seus sonhos talvez sejam feitos de terra,

De batalhas travadas e vitórias sem fim,

Mas agora, no silêncio do sono,

Ele é apenas um homem, a repousar em si.

As suas mãos, que seguraram o mundo,

Agora repousam em quietude e paz,

E no seu peito, onde a força habitava,

O ritmo do coração suavemente jaz.

Homem grande, adormecido em plenitude,

No sono profundo, encontra a leveza,

Pois até os gigantes precisam parar,

E no descanso, redescobrir a sua grandeza.