CARTAS AO DESTINO © 2012
Viva o teatro, mesmo morto, viva!
Porque os mortos também vivem,
Nos palcos onde a história se refaz,
Onde as memórias ganham nova voz e se exprimem.
Cada cena, cada ato, uma ressurreição,
Os personagens, outrora esquecidos,
Voltando à vida, com emoção,
Num ciclo eterno de ecos revividos.
O teatro é vida que nunca se apaga,
Mesmo quando as cortinas caem,
Nos corações que o sentiram,
Os mortos se levantam e se amam.
Viva o teatro, porque ele é a alma,
Que, mesmo na morte, brilha e grita,
Pois na arte, o tempo é suspenso,
E até os mortos encontram vida infinita.