CARTAS AO DESTINO © 2012

A terra anseia desesperadamente pelo cultivo,

Ela clama silenciosa, sedenta de vida,

Chora sobre ela e semeia com carinho e amor,

Pois cada lágrima tua será por ela bem-vinda.

Com mãos suaves, planta com fé,

Deixa que o teu coração nutra o solo,

Que em retorno te dará mil flores perfumadas,

Um jardim de esperança e consolo.

E assim, feito avezinha, serás livre,

Como Deus quis desde o princípio do tempo,

Voando alto, semeando e colhendo,

Num ciclo eterno de paz e contentamento.

A terra, o teu abrigo, será teu lar,

E no voo do teu espírito, encontrarás

A liberdade que o amor te deu,

Nos céus e nos campos, onde sempre voarás.