CARTAS AO DESTINO © 2012

Os alicerces de areia das nações corruptas

Desfazer-se-ão com o mínimo sopro de Deus,

Pois o que foi erguido sobre a mentira e o orgulho

Não resistirá à verdade que vem dos céus.

Tornando-se poeira céptica à deriva pelo universo,

Essas nações, que pensavam ser invencíveis,

Ver-se-ão dispersas e esquecidas,

Vítimas do próprio vazio, agora visíveis.

O vento divino, leve, mas implacável,

Soprará sobre as fundações frágeis,

E o que antes parecia sólido e certo,

Ruirá como sombras diante das margens.

E assim, o que restar dessas nações,

Será apenas uma poeira sem rumo,

À deriva, sem direção ou força,

Perdidas no tempo, longe do prumo.

Pois o poder que se ergue na corrupção

Está destinado a se desfazer,

E no sopro de Deus,

A verdade prevalecerá, como deve ser.