CARTAS AO DESTINO © 2012
Senhor, pela manhã sinto a brisa fresca a acariciar o meu rosto,
Como se fosse o Teu toque suave de amor,
E o chilrear dos pássaros, em jeito de uma sinfonia musical,
Enche o ar com a paz que só Tu és capaz de compor.
Cada som, cada sopro do vento,
É um lembrete da Tua presença constante,
No silêncio e na simplicidade da natureza,
Vejo o Teu cuidado, tão doce e reconfortante.
Nesta serenidade matinal,
Sinto o Teu amor em cada detalhe,
E a minha alma se enche de gratidão,
Por tudo o que me ofereces, sem falha.
Senhor, que este momento seja eterno,
Que a brisa e os pássaros sejam sempre Teu sinal,
De que, em cada amanhecer,
Tu estás presente, num gesto celestial.