LINHAS DE PENSAMENTO © 2013

Por muito que tentem, não conseguirão

Obstruir as artérias do meu coração.

Podem erguer muros, sombras lançar,

Mas o meu pulsar nunca hão de parar.

Continuarei sozinho, mas livre como um passarinho,

A voar no céu vasto, sereno e fininho.

As amarras do mundo, eu sei, não me prendem,

Pois na minha alma, só os ventos me entendem.

Se a solidão for o preço da liberdade,

Aceito-a com paz, com toda a verdade.

Pois quem voa solto, sem medo ou prisão,

Carrega nos céus o peso da emoção.