LINHAS DE PENSAMENTO © 2015
A terra sangra, porque foi ferida,
Rasgada pelas mãos que a deveriam cuidar,
O seu grito ecoa na natureza abatida,
Que, em silêncio, chora sem parar.
Cada corte é uma memória perdida,
Cada ferida um clamor de dor,
E o que antes era vida florida,
Agora sofre, pálido em cor.
Mas a terra, com a sua força antiga,
Ainda pulsa, ainda respira,
Esperando que o homem, um dia, consiga
Curar o que a sua ação retira.
A terra sangra, mas não se rende,
Ela clama por quem a defenda e entenda.